"Um acordo será feito com a China. Um acordo será feito com todos eles. E serão acordos justos. Eu só quero justiça. Serão acordos justos para todos. Mas eles não eram justos com os Estados Unidos", declarou
Durante conversa com jornalistas na Casa Branca nesta quarta-feira (9), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, justificou a pausa nas tarifas que foi anunciada mais cedo e disse que está pronto para fazer um "acordo justo com todos", destacando que os americanos foram "prejudicados por décadas" em negociações comerciais "desfavoráveis".
A pausa de 90 dias nas tarifas foi anunciada por Trump mais cedo por meio de rede social. A taxa base de 10% ainda permanece para todos os demais países, menos para a China, que teve sua tarifa elevada para 125%. Segundo Trump, a China continua sendo o "principal abusador comercial".
"As pessoas estavam muito agitadas. Elas estavam passando dos limites. Estavam ficando muito nervosas", disse Trump, justificando a pausa nas tarifas. O gesto, segundo o presidente, foi estratégico: "Eles todos querem fazer um acordo – alguém precisava fazer o que fizemos, e eu fiz essa pausa de 90 dias para os que não retaliaram, porque eu disse a eles: 'Se vocês retaliam, nós dobramos'. E foi o que fiz com a China, porque eles retaliaram."
"O que estava acontecendo conosco no comércio, não só com a China, mas com outros também – embora a China tenha sido, de longe, o maior abusador da história – era insustentável. Alguém tinha que pôr um fim nisso", afirmou Trump.
Apesar de manter a pressão sobre a China, Trump voltou a reforçar seu compromisso com acordos justos, enfatizando que os Estados Unidos não aceitarão mais "acordos desequilibrados".
"Um acordo será feito com a China. Um acordo será feito com todos eles. E serão acordos justos. Eu só quero justiça. Serão acordos justos para todos. Mas eles não eram justos com os Estados Unidos", declarou.
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