Trump pressiona Ucrânia por acordo de minerais: 'Espero que assinem imediatamente'

O Presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: EFE/EPA/KEN CEDENO / POOL)

O acordo é considerado pelo presidente americano como estratégico para os interesses econômicos e de segurança dos EUA

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou nesta sexta-feira (25) a Ucrânia para que assine "imediatamente" o acordo de minerais e terras raras negociado entre os dois países.

"A Ucrânia, liderada por Volodymyr Zelensky, ainda não assinou os documentos finais do acordo muito importante de Terras Raras com os Estados Unidos. Está pelo menos três semanas atrasado. Espero que seja assinado IMEDIATAMENTE", escreveu Trump em sua conta na Truth Social. O acordo é considerado pelo presidente americano como estratégico para os interesses econômicos e de segurança dos EUA.

Segundo informações da CNN, a publicação foi feita enquanto o presidente está a bordo do Air Force One com destino a Roma para participar do funeral do papa Francisco.

Apesar de demonstrar insatisfação em relação ao tempo para a assinatura do acordo, Trump adotou um tom otimista ao comentar o andamento das negociações de paz entre Ucrânia e Rússia. Em sua publicação, o presidente americano acrescentou que "o trabalho no acordo geral de paz entre a Rússia e a Ucrânia está indo bem. O SUCESSO parece estar no futuro!".

O acordo de minerais que está pendente de assinatura visa conceder aos Estados Unidos acesso a reservas ucranianas de terras raras e outros recursos estratégicos. Esses minerais são considerados essenciais para indústrias de alta tecnologia e defesa, e o pacto também vem sendo classificado pelos ucranianos como uma peça-chave para a reconstrução econômica do país no pós-guerra.

O presidente Zelensky, contudo, tem buscado incluir neste acordo, antes de assiná-lo, garantias explícitas de segurança para a Ucrânia por parte dos americanos. Zelensky tem enfatizado que qualquer exploração mineral realizada pelos EUA deveria estar vinculada a compromissos que dissuadissem futuras agressões russas. A proposta atual prevê que os lucros da exploração dos recursos sejam direcionados a um fundo que seria controlado, em sua maior parte, pelos Estados Unidos.

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