Os dois líderes também devem discutir negociações para um novo cessar-fogo na ofensiva israelense na Faixa de Gaza e a proposta dos EUA para um novo acordo nuclear com o Irã
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se encontrarão na próxima segunda-feira (7) na Casa Branca, segundo informaram vários meios de comunicação neste sábado, em meio à guerra comercial que o republicano iniciou com o resto do mundo, incluindo Israel.
Trump falou por telefone na quinta-feira com Netanyahu e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, enquanto o líder israelense estava em Budapeste, e anunciou que o premiê poderia visitar os Estados Unidos na próxima semana.
Um funcionário de alto escalão da Casa Branca disse com exclusividade ao portal Axios – e outros meios de comunicação, incluindo a emissora CNN, confirmaram posteriormente – que o encontro entre Trump e Netanyahu ocorrerá na Casa Branca na segunda-feira.
Será o primeiro encontro de Trump com um líder estrangeiro desde que o republicano impôs uma tarifa global básica de 10% sobre produtos exportados pelos EUA, que é ainda maior quando são procedentes de alguns países e, no caso de Israel, seu fiel aliado, sobe para 17%.
O governo Netanyahu tentou, sem sucesso, contornar essa retaliação anunciando a eliminação de todas as tarifas israelenses sobre produtos americanos.
Após a decisão de Trump, o ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, pediu na quinta-feira "diálogo contínuo" com os Estados Unidos para tentar "reduzir os danos" das novas tarifas.
Durante a reunião, os dois líderes também devem discutir negociações para um novo cessar-fogo na ofensiva israelense na Faixa de Gaza e a proposta dos EUA para um novo acordo nuclear com o Irã.
Netanyahu já havia se encontrado com Trump na Casa Branca em 4 de fevereiro, tornando-se o primeiro líder estrangeiro a ser recebido pelo republicano desde seu retorno ao poder.
Na ocasião, Trump anunciou seu plano de assumir o controle da Faixa de Gaza e remover os palestinos do enclave, ideia repudiada pela comunidade internacional.
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