CHEGA supera a barreira dos 20% e se aproxima da vitória em Portugal, dizem pesquisas

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O trabalho de campo foi realizado entre 5 e 14 de abril, mediante 803 entrevistas válidas e um nível de confiança de 95%, publicou La Gaceta

CHEGA, o partido soberanista português aliado do VOX liderado por André Ventura, superou seu recorde de intenção de voto registrado desde a convocação eleitoral ao ultrapassar a barreira dos 20%. Na última pesquisa divulgada ontem, quinta-feira, pelo Expresso e realizada pelo ICS-ULisboa junto ao ISCTE-IUL, o partido obtém 21% de apoio, consolidando sua presença como terceira força nacional, mostrando uma ascensão em relação a medições anteriores e estreitando sua distância do bipartidarismo.

Enquanto isso, a Aliança Democrática (AD), a atual coalizão governante, continua à frente na estimativa de voto com 33% de apoio, posicionando-se à frente do Partido Socialista (PS), que alcança 29%. No entanto, os responsáveis pelo estudo advertem que a diferença entre ambas as formações se mantém dentro da margem de erro de 3,5%, o que implica que a vantagem da AD sobre o PS não é estatisticamente conclusiva.

A análise técnica indica que o resultado está em linha com a tendência habitual dos últimos meses, nos quais a coalizão liderada pelo centro-direita aparece na liderança, mas sem se destacar claramente dos socialistas. Após se conhecerem estes novos dados, o Radar de Pesquisas do jornal Observador, que elabora uma média ponderada de todas as sondagens do ano, registra um alargamento da distância entre AD e PS para quase 2 pontos, frente aos 0,9% que se observava anteriormente.

O panorama eleitoral para o restante das forças reflete uma forte dispersão do voto. O partido liberal IL se situa em 4%, enquanto formações como a CDU, o Bloco de Esquerda e o PAN apenas conseguem 2% cada uma. O partido Livre, por sua vez, registra apenas 1% de intenção de voto, consolidando-se na faixa marginal do espectro político.

O trabalho de campo foi realizado entre 5 e 14 de abril, mediante 803 entrevistas válidas e um nível de confiança de 95%11% dos entrevistados manifestaram que não pretendem comparecer às urnas no próximo 18 de maio, enquanto outros 12% ainda não decidiram seu voto, o que poderia influenciar o resultado final se houver mobilização de última hora.
 

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