70 países já pediram para negociar tarifas com os EUA, diz Casa Branca

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, 8 de abril de 2025 (Foto: EFE/EPA/AL DRAGO / POOL)

"Tragam suas melhores ofertas, e ele as ouvirá"

A Casa Branca disse nesta terça-feira (8) que cerca de 70 países entraram em contato com o governo do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump para negociar a retirada das tarifas que começaram a ser impostas na última semana.

"Os países estão trabalhando para reformar suas práticas comerciais injustas e abrir seus mercados ao nosso país, por quê? Porque eles respeitam profundamente o presidente Trump e o poder do mercado americano", disse a porta-voz do governo, Karoline Leavitt, em entrevista coletiva.



"Eles perceberam que enriqueceram enormemente nas últimas décadas impondo tarifas substanciais sobre os produtos americanos e barreiras não monetárias absurdas para bloquear a indústria americana", acrescentou.

Na semana passada, Trump apresentou tarifas globais de 10% e taxas mais altas para outras regiões e países, como União Europeia e China, que entrarão em vigor nesta quarta-feira (9).

No caso da China, a soma das diferentes taxas, incluindo uma de 50% para a retaliação do país aos aumentos tarifários, será de 104%.

A porta-voz da Casa Branca disse que a China está "cometendo um erro" ao anunciar a retaliação e destacou que a mensagem de Trump para os vários países tem sido "simples e consistente desde o início".

"Tragam suas melhores ofertas, e ele as ouvirá. Os acordos só serão fechados se beneficiarem os trabalhadores americanos e abordarem os graves déficits comerciais dos EUA. Os EUA não precisam de outros países tanto quanto eles precisam de nós", declarou Leavitt.

"Reordenar e fortalecer nossa indústria manufatureira são questões essenciais de segurança nacional e econômicas de suma importância para Trump", enfatizou a porta-voz.

Leavitt disse que Trump se reuniu com sua equipe de Comércio na manhã de hoje e ordenou que ela estabeleça acordos comerciais "sob medida" com cada país que solicitar um pacto.

Ela ressaltou que as tarifas já decididas permanecerão em vigor enquanto as negociações continuarem e frisou que "os EUA enfrentam uma crise econômica e de segurança nacional há muitas décadas, e Trump é apenas o primeiro (presidente) a abordá-la".

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