"Trump é o único presidente que pode conseguir esse objetivo", disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse neste domingo (16) que as negociações com a Rússia para avançar no acordo de cessar-fogo na Ucrânia estão "indo bem" e, em um comunicado divulgado nas últimas horas pela Casa Branca, confirmou que conversará com o ditador russo, Vladimir Putin, nesta terça-feira (18). Horas antes, o presidente americano havia expressado sua confiança de que Putin aceitaria o acordo. "Acho que ele vai concordar. Realmente acho. Acho que o conheço muito bem e acho que ele vai concordar", afirmou Trump em uma entrevista pré-gravada e transmitida no programa Full Measure. Se Putin não aceitar, acrescentou o presidente dos EUA, será "uma má notícia para o mundo, porque muitas pessoas estão morrendo". Trump lembrou que há um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia e que Washington também está tentando concluir um com a Rússia. "Saberemos um pouco mais nesta segunda-feira, e espero que seja bom", completou o líder republicano. Antes de iniciar seu segundo mandato em 20 de janeiro, Trump prometeu acabar com o conflito em suas primeiras 24 horas no cargo. "Eu estava sendo um pouco sarcástico quando disse isso. O que eu quis dizer foi que eu gostaria de resolver isso. Acho que vou conseguir", explicou. Por sua vez, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, disse em entrevista à emissora Fox News também neste domingo que Trump é o único presidente que pode conseguir esse objetivo. "Sabemos com quem estamos lidando em todos os lados e vamos nos envolver em um trabalho diplomático que envolverá uma estratégia de punição e recompensa para levar ambos os lados à mesa, mas também para resolver isso de uma forma permanente e duradoura", afirmou. Na última quinta-feira, uma delegação dos EUA liderada pelo enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, se encontrou com Putin em Moscou para discutir a oferta de um cessar-fogo de 30 dias com a Ucrânia, acertado esta semana na Arábia Saudita entre Washington e Kiev. Putin enfatizou que apoia a trégua, mas alertou que vê problemas em sua implementação e verificação e considerou desejável falar por telefone com Trump.
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