Trump aos terroristas do Hamas: 'Libertem todos os reféns agora ou será o fim para vocês'

O Presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: EFE/EPA/FRANCIS CHUNG/POOL)

Trump
 enfatizou que está enviando a Israel "tudo o que for necessário para terminar o trabalho" na Faixa de Gaza


O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar o Hamas nesta quarta-feira (5) com "um inferno" caso o grupo terrorista islâmico não liberte imediatamente todos os reféns que ainda está mantendo na Faixa de Gaza.

"'Shalom Hamas' significa olá e adeus. Vocês têm uma escolha. Libertem os reféns agora ou terão que pagar um inferno", declarou o mandatário americano em mensagem publicada em sua rede social, a Truth Social.

Trump publicou essa mensagem depois de se reunir no Salão Oval da Casa Branca com oito reféns liberados pelo Hamas, aos quais prometeu garantir a libertação dos demais.

"Libertem todos os reféns agora, não mais tarde, e devolvam imediatamente todos os corpos das pessoas que vocês assassinaram, ou será o fim para vocês", ameaçou o republicano em sua mensagem.

Trump enfatizou que está enviando a Israel "tudo o que for necessário para terminar o trabalho" na Faixa de Gaza e observou que "nem um único membro do Hamas estará seguro" se o grupo terrorista não obedecer a esse ultimato.

"Esta é a última chance!", exclamou o presidente, que sugeriu aos líderes do grupo islâmico palestino que "tomem uma decisão inteligente" ou "estarão mortos".

A ameaça de Trump ocorre depois que a Casa Branca confirmou nesta quarta-feira que mantém "negociações e discussões em andamento" com o grupo terrorista islâmico para pôr um fim definitivo à guerra na Faixa de Gaza, onde uma trégua está em vigor.

As conversas não têm precedentes, pois os EUA nunca se envolveram diretamente com o Hamas, que Washington considera uma organização terrorista desde 1997.

Em entrevista coletiva, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, explicou que essas conversas com o Hamas estão sendo conduzidas pelo enviado do presidente para assuntos de reféns, Adam Boehler, e ocorreram com o conhecimento de Israel, que foi consultado.

No dia 11 de fevereiro, Trump já havia afirmado que, se o Hamas não retomasse a troca de reféns até o sábado, 15 de fevereiro, iniciaria "um inferno" sobre a organização islâmica na Faixa de Gaza. 

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