No ano passado, a Columbia foi palco de grandes protestos contra Israel devido à guerra contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza
Pelo menos 98 pessoas foram presas nesta quinta-feira (13) após terem invadido o saguão da Trump Tower, prédio do grupo empresarial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Nova York.
Segundo informações da ABC News, eles pediam a libertação do ativista palestino Mahmoud Khalil, um dos coordenadores dos protestos contra Israel realizados em 2024 na Universidade de Columbia, que foi detido no último fim de semana por agentes de imigração.
O Departamento de Polícia de Nova York informou que os manifestantes presos na Trump Tower serão indiciados por invasão de propriedade e resistência à prisão.
A CNN relatou que o protesto foi organizado pelo grupo ativista judaico Jewish Voice for Peace, cujos manifestantes usavam camisetas com mensagens como "Não em nosso nome" e "Judeus dizem: Parem de armar Israel".
No ano passado, a Columbia foi palco de grandes protestos contra Israel devido à guerra contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, inclusive com a ocupação de prédios da instituição.
Na quarta-feira (12), um juiz de Nova York, que já havia bloqueado temporariamente a deportação de Khalil no início da semana, estendeu essa medida por tempo indeterminado, após uma audiência no tribunal federal de Manhattan, onde também ocorreram protestos.
A medida é válida ao menos até que o magistrado decida se a prisão de Khalil foi inconstitucional.
O ativista palestino possui o green card, o visto de residência permanente nos Estados Unidos, mas Trump disse que ele e outros estudantes universitários que participaram de protestos contra Israel serão deportados. O republicano os acusou de serem "simpatizantes do terrorismo".
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