"Há uma determinação para voltar e acabar com o Hamas não importa o que aconteça", disse o ex-oficial do Pentágono Michael Makovsky
Em um período de negociações estagnadas para uma segunda fase de cessar-fogo, Israel quer implementar uma série de medidas para aumentar gradualmente a pressão contra o grupo terrorista Hamas.
De acordo com o jornal The Wall Street, um dos planos do governo israelense é cortar a eletricidade e água na Faixa de Gaza. A informação foi confirmada pelo ministro das finanças de Israel Bezalel Smotrich.
Segundo o ministro, algumas medidas já começaram a ser implantadas, "como o bloqueio da entrada de bens e suprimentos na região de Gaza, na semana passada", afirmou o ministro.
O The Wall Street Journal indicou que caso essas medidas cheguem a falhar, Israel pode recorrer a uma campanha de ataques aéreos e ataques táticos contra alvos do Hamas. Uma outra possibilidade apresentada é a de que Israel pode invadir Gaza com um poder militar mais forte do que o já utilizado.
"Há uma determinação para voltar e acabar com o Hamas não importa o que aconteça", disse o ex-oficial do Pentágono Michael Makovsky, que agora é presidente do Instituto Judaico para a Segurança Nacional da América. "Acho que Israel entrará mais forte e duro", concluiu.
Discordâncias
A elaboração de planos por Israel acontece em um momento onde os dois inimigos apresentam posições opostas às questões centrais da guerra, o que dificulta os esforços para a manutenção de negociações já feitas.
Israel insiste que o Hamas liberte as dezenas de reféns que ainda mantém, mas o grupo terrorista afirma que isso só será possível caso haja um fim permanente da luta, o que não agrada o governo israelense. A outra proposta é que o Hamas abra mão de suas armas e do poder que tem em mãos, o que não agrada os terroristas.
Como acordo, Israel tenta estender o cessar-fogo por mais um mês, caso o Hamas continue libertando os reféns israelenses mantidos em Gaza. Caso contrário, Israel confirmou que aumentará a punição.
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