Israel também afirmou ter desativado lançadores de foguetes e instalações de armazenamento de armas
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) afirmaram neste sábado que matou "dezenas" de terroristas ao expandir os ataques e bombardeios em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, para intensificar a luta contra os grupos palestinos Hamas e Jihad Islâmica Palestina.
Em comunicado, as IDF disseram que expandiram as operações em al-Khanina, em Rafah, onde desmantelaram a infraestrutura do Hamas, enquanto continuavam os bombardeios contra o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina.
As autoridades israelenses informaram que os bombardeios mataram dezenas de "terroristas", incluindo alguns que lançaram foguetes contra Israel.
Israel também afirmou ter desativado lançadores de foguetes e instalações de armazenamento de armas.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, dirigido pelo Hamas, informou que os bombardeios israelenses no enclave nas últimas 24 horas mataram 25 palestinos e feriram outros 70.
O retorno dos bombardeios à Faixa de Gaza, depois que o governo israelense do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu rompeu o cessar-fogo com o Hamas em 18 de março, já matou 921 pessoas e feriu mais de 2.000, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza.
Ao todo, ou seja, desde o início da ofensiva israelense de 7 de outubro de 2023 contra o enclave devastado, há 50.277 mortos, a maioria mulheres e menores de idade; e 114.095 feridos, de acordo com essa fonte.
Além disso, milhares de pessoas continuam desaparecidas, muitas delas sob os escombros do fogo israelense e impossibilitadas de serem resgatadas pelas equipes locais de Defesa Civil porque Israel não permite.
A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS) denunciou novamente que, pelo sétimo dia consecutivo, ainda é desconhecido o paradeiro de nove de seus técnicos de emergência na área de Tal al Sultan, em Rafah (sul de Gaza), onde foram "sitiados e atacados" pelas forças israelenses.
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