Governo Trump diz que restabelecerá ajuda à Ucrânia se negociações de paz avançarem

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vive relação delicada com seu homólogo americano, Donald Trump (Foto: EFE/EPA/VITALII NOSACH)

Em entrevista à emissora 
Fox NewsWaltz deixou em aberto a possibilidade de retomar a ajuda militar ao país europeu


O Presidente dos EUA, Donald Trump, restabelecerá a ajuda à Ucrânia se houver progresso nas negociações de paz e se forem tomadas medidas para acabar com a guerra, disse nesta quarta-feira (5) o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz.

Em entrevista à emissora Fox News, Waltz deixou em aberto a possibilidade de retomar a ajuda militar ao país europeu, mas condicionada ao progresso nas negociações e à implementação de "medidas de construção de confiança" entre Rússia e Ucrânia, embora não tenha especificado quais seriam essas medidas.

"Acho que se conseguirmos realizar essas negociações e progredir nelas, e também colocarmos medidas de construção de confiança sobre a mesa, o presidente considerará cuidadosamente a possibilidade de suspender essa pausa", afirmou.

"Precisamos ter certeza de que os dois lados estão negociando com sinceridade, primeiro para uma paz parcial e depois para uma paz permanente", acrescentou Waltz.

Trump suspendeu a ajuda militar à Ucrânia na segunda-feira após uma discussão com o presidente Volodymyr Zelensky, na última sexta-feira no Salão Oval da Casa Branca.

A medida envolveu o valor de US$ 1 bilhão em armas e munições, algumas das quais estavam prontas para serem enviadas de países como a Polônia.

Após vários dias de tensão, na noite desta terça-feira (4), em um discurso ao Congresso, Trump adotou um tom mais conciliador e assegurou que havia recebido uma carta de Zelensky na qual o presidente ucraniano expressava sua vontade de negociar a paz com a Rússia e de assinar um acordo de mineração com os EUA, o que poderia abrir caminho para uma reconciliação entre os dois líderes.

Ainda nesta quarta-feira, o diretor da CIA, John Ratcliffe, afirmou que os EUA pararam de compartilhar informações de inteligência com a Ucrânia. A informação foi confirmada em entrevista à emissora Fox News.

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