Também nesta manhã, Netanyahu destacou a pressão militar como método para recuperar os 59 reféns ainda mantidos em Gaza
O Exército de Israel afirmou ter atacado células terroristas, depósitos de armas e "infraestrutura militar adicionais" na Faixa de Gaza ao longo desta terça-feira (18).
"As Forças de Defesa de Israel (IDF) e a Agência de Segurança Interna (Shin Bet) seguem atacando alvos terroristas pertencentes às organizações terroristas Hamas e Jihad Islâmica Palestina em toda a Faixa de Gaza", afirmou um comunicado das Forças Armadas (IDF).
Os ataques continuam mais de 11 horas depois que o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou o início da ofensiva por volta das 2h20 (horário local, 21h20 de segunda-feira em Brasília).
"Os assassinos do Hamas precisam entender: se não libertarem todos os nossos reféns, nossos ataques só vão piorar", advertiu o ministro da Defesa, Israel Katz, durante uma reunião com Netanyahu, o chefe do Estado-Maior do Exército, Eyal Zamir, e outras autoridades de segurança em Tel Aviv.
Também nesta manhã, Netanyahu destacou a pressão militar como método para recuperar os 59 reféns ainda mantidos em Gaza como uma das principais razões para sua onda de ataques.
EUA culpam Hamas por retomada de ataques israelenses em Gaza
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A Porta-Voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, fala à mídia em 17 de março de 2025 (Foto: Reuters) |
Os EUA afirmaram nesta terça-feira que o Hamas "teve a oportunidade de libertar mais reféns e estender o cessar-fogo, mas escolheu a rejeição e a guerra", depois que Israel retomou os ataques na Faixa de Gaza quase dois meses após a trégua nas hostilidades.
"Apresentamos ao Hamas diversas propostas para a libertação de reféns, mas o Hamas rejeitou todas", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Brian Hughes.
A Casa Branca declarou na noite desta segunda-feira que Israel a consultou antes de retomar os ataques. "O governo Trump e a Casa Branca foram consultados pelos israelenses sobre seus ataques em Gaza esta noite", destacou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em entrevista à emissora Fox News.
Leavitt também aproveitou a oportunidade para se dirigir ao Irã e aos rebeldes houthis do Iêmen, após Washington lançar uma série de bombardeios na noite de sábado, visando várias cidades controladas pelos insurgentes no norte e centro do território iemenita, bem como a capital, Sanaa.
"Como o Presidente Trump deixou claro, o Hamas, os houthis, o Irã – todos aqueles que buscam aterrorizar não apenas Israel, mas também os EUA – pagarão um preço: o inferno vai se instalar", declarou a porta-voz.
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