"Os EUA estão empenhados em apoiar o Líbano, expondo e desmantelando os esquemas de financiamento do terrorismo do Hezbollah e a influência desestabilizadora do Irã"
O Departamento de Estado dos EUA anunciou nesta sexta-feira (28) uma recompensa de até US$ 10 milhões por informações que permitam interceptar as redes financeiras do grupo terrorista libanês Hezbollah.
O Departamento do Tesouro também impôs sanções financeiras a cinco indivíduos e três empresas no Líbano, acusados de apoiar o Hezbollah na evasão de sanções internacionais e de lucrar com o contrabando de petróleo.
De acordo com o Tesouro, a equipe financeira do Hezbollah trabalha frequentemente com a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã e "usa empresas de fachada para gerar milhões de dólares em receita" e "apoiar atividades terroristas".
A porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, disse em comunicado que essas ações apoiam a política de "pressão máxima" do Presidente Donald Trump contra o Irã, cujo governo apoia o Hezbollah.
"Os EUA estão empenhados em apoiar o Líbano, expondo e desmantelando os esquemas de financiamento do terrorismo do Hezbollah e a influência desestabilizadora do Irã na região", comentou Bruce.
Ela disse que "não se pode permitir que o Hezbollah mantenha o Líbano em cativeiro" e advertiu que Washington "continuará a usar as ferramentas à sua disposição até que esse grupo terrorista não represente mais uma ameaça ao povo libanês".
O conflito entre Israel e Hezbollah na fronteira com o Líbano foi reativado nesta sexta-feira após o lançamento de foguetes a partir do Líbano contra o território de Israel.
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