Chefe militar de Israel afirma que '2025 será um ano de guerra'

Tropas israelenses patrulham ao longo da cerca de segurança entre Israel e a Síria, perto de Quneitra, nas Colinas de Golã (Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI)

Zamir
 também anunciou que 600 milhões de shekels (R$ 964 milhões) serão alocados para ajudar as famílias dos militares mortos, tanto de carreira como reservistas


O chefe das Forças de Defesa de Israel (IDF), Eyal Zamir, pediu aos comandantes que se preparem porque "2025 será um ano de guerra" e insistiu que o retorno dos reféns para casa é um dos objetivos mais importantes, em declarações divulgadas pela imprensa local.

Zamir também anunciou que cancelou todos os feriados de rotina para os soldados porque as IDF "devem permanecer em alerta durante todo o ano".

Ao fazer isso, o recém-nomeado chefe do Estado-Maior põe fim a uma prática de décadas em Israel, na qual vários soldados da mesma unidade tiravam férias no final do verão ou durante os feriados judaicos.

Apesar dessa suspensão, o chefe militar indicou que, de forma individual, os soldados continuarão a receber folgas, mas não uma unidade inteira, a fim de manter as unidades "totalmente operacionais" durante todo o ano.

Durante os ataques do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro de 2023, muitos oficiais estavam de férias, pois coincidiam com a celebração judaica de Simchat Torá.

A decisão de Zamir ocorre depois que as IDF apresentaram, há alguns dias, os resultados de sua investigação, na qual destacaram a baixa presença militar na fronteira da Faixa de Gaza em 7 de outubro de 2023, o que permitiu que os terroristas do Hamas se infiltrassem no território israelense e matassem 1,2 mil pessoas e sequestrassem 251.

Zamir também anunciou que 600 milhões de shekels (R$ 964 milhões) serão alocados para ajudar as famílias dos militares mortos, tanto de carreira como reservistas.

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