EUA suspendem contratação de trabalhadores não essenciais da Usaid em todo o mundo

O Presidente dos EUA, Donald Trump: agência de ajuda internacional está recebendo denúncias do atual governo nos últimos dias (Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER)

Segundo dados da ONU, os Estados Unidos são de longe o maior fornecedor de ajuda humanitária do mundo, com 47% do total


A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) anunciou na noite desta terça-feira (4) que suspenderá a contratação de trabalhadores não essenciais em escritórios nacionais e delegações no exterior.

A partir de sexta-feira, "todo o pessoal contratado diretamente pela Usaid será colocado em licença administrativa em todo o mundo, com exceção da equipe designada responsável por funções críticas para a missão, a liderança central e os programas especialmente designados", disse a organização em um comunicado.

Aqueles que continuarão trabalhando para a Usaid serão notificados na próxima quinta-feira, enquanto que, para o pessoal não essencial designado ao exterior, a agência está preparando um plano que "organizará e pagará a viagem de retorno aos Estados Unidos em 30 dias", acrescentou o comunicado.

A medida ocorre em meio a rumores crescentes de que o Presidente dos EUA,
 Donald Trump, pode fechar a agência governamental independente, fundada em 1963, com quase 10.000 funcionários e um orçamento de US$ 50 bilhões em 2023.

Os funcionários da agência em Washington receberam ordens de ficar em casa na segunda-feira, e os escritórios da agência na capital americana foram fechados.

Após a posse de 
Trump em 20 de janeiro, o governo dos EUA congelou toda a ajuda externa, exceto a destinada a Israel, Egito e a suprimentos alimentares de emergência, a fim de avaliar a utilidade desses programas.

Segundo dados da ONU, os Estados Unidos são de longe o maior fornecedor de ajuda humanitária do mundo, com 47% do total.

Nesta semana, a Casa Branca divulgou alguns gastos considerados como "desperdício" da USaid pelo novo governo.

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