O secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, classificou o acidente como um evento "absolutamente prevenível"
Um relatório preliminar da Administração Federal de Aviação (FAA), órgão do governo responsável pela aviação civil nos EUA, apontou que a torre de controle do Aeroporto Internacional Ronald Reagan estava com equipe insuficiente no momento da colisão entre um avião comercial e um helicóptero militar ocorrida na noite desta quarta-feira (29), em Washington, D.C. O acidente, que aconteceu em uma área de intenso tráfego aéreo, a cerca de cinco quilômetros da Casa Branca e do Capitólio, resultou na morte de 67 pessoas, segundo o presidente Donald Trump.
De acordo com informações divulgadas pelo The New York Times, o documento interno da FAA revelou que o controlador responsável pelo tráfego aéreo dos helicópteros também estava encarregado dos pousos e decolagens dos aviões comerciais. Essa sobrecarga de funções contraria a prática habitual, em que essas tarefas são divididas entre dois operadores. Além disso, o relatório destacou que a torre de controle do aeroporto enfrenta problemas de falta de pessoal há anos.
O acidente envolveu um Bombardier CRJ-701, operado pela PSA Airlines como American Airlines 5342, que estava em fase de aproximação final para pouso vindo de Wichita, no Kansas. O avião colidiu com um helicóptero UH-60 Blackhawk do Exército dos Estados Unidos, que realizava um treinamento noturno. Segundo a FAA, a recuperação dos corpos das vítimas começou na manhã desta quinta-feira (25), com equipes trabalhando em meio às águas geladas do rio Potomac, onde a aeronave de passageiros caiu. Até o momento foram recuperados cerca de 30 corpos.
Durante entrevista nesta quinta-feira, o Presidente Trump pediu um minuto de silêncio pelas vítimas e garantiu que uma investigação minuciosa será conduzida para esclarecer as causas do acidente. O secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, classificou o acidente como um evento "absolutamente prevenível".
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