A lei também tem objetivo de evitar erros passados
O parlamento israelense aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (21), uma lei que configura crime, com pena de até cinco anos de prisão, a negação do massacre do dia 7 de outubro de 2023. A proposta foi apresentada pelo congressista Oded Forer, do partido Yisrael Beiteinu, que celebrou a aprovação nas redes sociais.
No X, Oded destacou a importância do projeto, afirmou que "não se pode negar os horrores de 7 de outubro" e que agora "a verdade é mais importante do que nunca – não podemos deixar que mentiras e ódio prevaleçam".
A lei especifica que "qualquer um que fizer publicações que neguem o massacre com a intenção de defender o Hamas e seus parceiros, expressar simpatia ou identificação com eles será acusado de um crime punível com cinco anos de prisão".
A lei também tem objetivo de evitar erros passados: "Como aprendemos no passado com a negação do Holocausto, mentiras desse tipo são propensas a se espalhar rapidamente e frustrar a possibilidade de estabelecer uma verdade histórica". Além disso, a negação do 7 de outubro é entendida como uma tentativa de proteger os perpetradores do massacre.
Atualmente em cessar-fogo, Israel e Hamas travam uma guerra desde o dia 7 de outubro de 2023, quando terroristas invadiram o território israelense por céu, terra e mar, mataram mais de 1000 pessoas e sequestraram mais de 200.
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