Israel alcança acordo com Hamas para libertação de seis reféns nesta semana

Na primeira fase do acordo entre Israel e Hamas, há previsão de troca de 33 reféns (Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN)

O premiê enviou um recado duro para o Hamas após a finalização de novas negociações, dizendo que o país "não toleraria nenhuma violação do acordo"


O Gabinete do Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou na noite deste domingo (26) que finalizou negociações com o Hamas dentro do acordo de cessar-fogo para a libertação de seis reféns até o próximo sábado (1º).

"Após negociações intensas e determinadas, Israel recebeu do Hamas uma lista com a situação de todos os reféns (vivos ou mortos) que poderiam ser libertados na primeira fase do acordo", disse o premiê, acrescentando que três reféns serão libertados na próxima quinta-feira (30), e outros três no sábado (1º), incluindo a civil Arbel Yehoud e a soldado Agam Berger.

Segundo Netanyahu, na primeira leva serão libertados a civil Arbel Yehud, a soldada Agam Berger e um outro refém que não foi identificado. Os de sábado ainda não foram nomeados.

Em troca, o governo israelense liberou o retorno de palestinos deslocados para o norte de Gaza. Na manhã desta segunda-feira (27), centenas de palestinos começaram a se deslocar a pé em direção ao norte do enclave, depois que o Exército de Israel anunciou que permitiria a transferência a partir das 7h (horário local, 2h de Brasília).

Os moradores de Gaza deveriam poder voltar ao norte já neste domingo, segundo o acordo de cessar-fogo, mas Israel bloqueou sua passagem, visto que o Hamas não cumpriu sua parte do pacto ao não libertar a refém Arbel Yehud no dia anterior. O grupo terrorista, no entanto, alegou que tal prioridade não constava no acordo.

O premiê enviou um recado duro para o Hamas após a finalização de novas negociações, dizendo que o país "não toleraria nenhuma violação do acordo".

Em troca dos reféns libertados do cativeiro, Israel libertará prisioneiros palestinos – 30 para cada civil e 50 para militares, incluindo 30 terroristas cumprindo penas perpétuas.

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