Sob Milei, economia argentina cresce 3,9% no terceiro trimestre e sai da recessão

O presidente argentino, Javier Milei, completou neste mês um ano de mandato (Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE)

O mandatário argentino comemorou o fim da recessão em seu perfil na rede social X. "A Argentina decola!", escreveu Milei


O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) publicou seu mais recente relatório com dados sobre a economia argentina nesta segunda-feira (16), apontando que o país saiu do período de recessão no terceiro trimestre do ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina cresceu 3,9% de julho a setembro, em comparação ao três meses anteriores.

Além do crescimento do PIB, o relatório mostra que todos os setores registraram números positivos em comparação ao segundo trimestre do ano: as exportações cresceram 3,2%; o consumo privado aumentou 4,6%; o consumo público, 0,7%; e a formação bruta de capital fixo avançou 12%.

Em relação aos dados interanuais, uma área do governo que se destacou foi a da Agricultura, pecuária, caça e silvicultura, com o registro de crescimento em 13,2%).

Os números positivos da economia argentina coincidem com o primeiro ano de gestão de Javier Milei na Casa Rosada. Assim que assumiu o poder, em 10 de dezembro de 2023, o presidente fez uma série de promessas para reaquecer a economia e acabar com uma profunda crise econômica e social enfrentada no país.

Desde então, Milei, inspirado em medidas liberais, promoveu cortes drásticos de gastos no Estado e iniciou uma forte política de desregulamentação, com seu pacote apelidado de Plano Motosserra.

O mandatário argentino comemorou o fim da recessão em seu perfil na rede social X. "A Argentina decola!", escreveu Milei ao comentar os resultados divulgados pelo Indec.

Na semana passada, a inflação na Argentina atingiu seu nível mais baixo desde 2020, registrando 2,4% em novembro em relação a outubro. No mês passado, o país já havia apresentado uma melhora significativa da inflação, chegando a 2,7% no índice mensal, o primeiro registro abaixo de 3% desde 2021, segundo o Indec.

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