Recompensa de US$ 10 milhões pela captura de líder rebelde que derrubou Assad permanece ativa nos EUA

Abu Mohammed al-Golani em 2017 (Foto: FBI/Wikimedia Commons)

"Sob a liderança de 
al-Golani, a ANF [Frente Nusra] realizou múltiplos ataques terroristas em toda a Síria, frequentemente visando civis"


Abu Mohammed al-Golani
, líder do grupo rebelde Organização pela Libertação do Levante – ou Hay’at Tahrir al-Sham (HTS), permanece na mira dos Estados Unidos, mesmo após seu grupo ter liderado a derrubada do regime de Bashar al-Assad na Síria.

Em 2013, o Departamento de Estado americano classificou al-Golani como um líder terrorista e passou a oferecer uma recompensa de até US$ 10 milhões por informações que levassem à sua captura, recompensa que permanece ativa até o presente momento, segundo informações da agência Reuters.

O HTS, fruto da fusão do grupo que era liderado por Al-Golani  o Frente Nusra – com diversos outros rebeldes sírios, foi uma extensão da Al-Qaeda na Síria. Em 2017, o grupo cortou laços formais com a organização terrorista mas permaneceu sendo classificado como uma entidade terrorista por diversas nações, incluindo os EUA. Autoridades americanas afirmam que Golani e seus comandados perpetuaram ataques suicidas contra civis e promoveram uma agenda "violenta e sectária" durante a guerra civil síria.

O nome de Golani permanece disponível no site do programa Rewards for Justice, vinculado ao Departamento de Estado americano, onde aparece sua foto e a recompensa ofertada por informações a seu respeito.

"Sob a liderança de al-Golani, a ANF [Frente Nusra] realizou múltiplos ataques terroristas em toda a Síria, frequentemente visando civis. Em abril de 2015, a ANF teria sequestrado, e posteriormente libertado, aproximadamente 300 civis curdos em um posto de controle na Síria. Em junho de 2015, a ANF reivindicou a responsabilidade pelo massacre de 20 moradores da vila drusa de Qalb Lawzeh, na província de Idlib, Síria", diz o texto.

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