Segundo a emissora, tais medidas estão alinhadas com a promessa de Trump de realizar "a maior operação de deportação da história dos Estados Unidos"
O governo das Bahamas rejeitou nesta quinta-feira (5) uma proposta apresentada pela equipe de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugeria que o país aceitasse receber os imigrantes que serão deportados dos EUA. A decisão foi confirmada em comunicado oficial emitido pelo Escritório do Primeiro-Ministro das Bahamas.
"A questão foi apresentada ao Governo das Bahamas, mas foi analisada e firmemente rejeitada pelo Primeiro-Ministro. As Bahamas simplesmente não têm os recursos para acomodar tal solicitação", afirma o comunicado, ressaltando que as prioridades do líder local estão focadas nas necessidades da população bahamense.
Conforme revelado por fontes à emissora norte-americana NBC News, a proposta faz parte de um plano mais amplo da futura administração Trump, que visa deportar imigrantes cujos países de origem se recusam a recebê-los. Entre os países contatados pela equipe de transição estão, além das Bahamas, Panamá, Granada e Ilhas Turcas e Caicos.
Segundo a emissora, tais medidas estão alinhadas com a promessa de Trump de realizar "a maior operação de deportação da história dos Estados Unidos".
As Bahamas destacaram que, após a rejeição inicial, não houve novas conversas ou negociações com a equipe de transição de Trump sobre o assunto. O comunicado reforça que o governo permanece "comprometido com sua posição".
Apesar das rejeições, a equipe de transição de Trump parece determinada a avançar com o plano, que, segundo fontes disseram à NBC, busca acelerar o processo de deportação, com a meta de realizar remoções em até uma semana após a captura dos imigrantes ilegais.
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