Trump nomeia ex-congressista democrata como diretora de Inteligência Nacional

A ex-congressista Tulsi Gabbard também foi candidata democrata à presidência dos EUA| Foto: EFE/EPA/TANNEN MAURY

Além de sua carreira política, 
Gabbard é veterana de guerra e serviu em três missões em zonas de guerra no Oriente Médio e na África


O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, propôs nesta quarta-feira (13) Tulsi Gabbard, ex-congressista e ex-candidata presidencial pelo Partido Democrata, como diretora de Inteligência Nacional em seu futuro governo.

Gabbard foi membro da Câmara dos Representantes pelo estado do Havaí entre 2013 e 2021 e depois concorreu às primárias presidenciais do Partido Democrata em 2020 contra o atual presidente americano, Joe Biden, e a agora vice, Kamala Harris.

Durante o segundo debate daquela campanha, Gabbard ganhou notoriedade ao criticar o passado de Kamala como procuradora, acusando-a de perseguir os desfavorecidos.

Como diretora de Inteligência Nacional, um cargo em nível de gabinete, Gabbard supervisionará a comunidade de inteligência dos EUA com suas várias agências, incluindo as divisões de inteligência da CIA, NSA e FBI.

"Sei que Tulsi trará para nossa comunidade de inteligência o espírito destemido que definiu sua ilustre carreira, defendendo nossos direitos constitucionais e garantindo a paz por meio da força", disse Trump no comunicado em que anunciou a nomeação.

Durante seu período como congressista, Gabbard viajou para a Síria e afirmou ter se encontrado com o ditador Bashar al Assad em uma época em que Washington estava apoiando o lado que tentava derrubá-lo.

Além de sua carreira política, Gabbard é veterana de guerra e serviu em três missões em zonas de guerra no Oriente Médio e na África.

Gabbard deixou o Partido Democrata em 2022 e rapidamente se aproximou da imprensa ligada a políticos conservadores, com várias aparições na rede de TV Fox News.

Na reta final da última campanha eleitoral, ela esteve em um evento de Trump na Carolina do Norte para anunciar que estava se juntando ao Partido Republicano e o aconselhou em seu único debate com Kamala Harris.

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