Segundo Jerusalém, dois drones explosivos lançados do Iraque chegaram ao território israelense e apenas um pôde ser interceptado
Dois soldados israelenses morreram e outros 24 ficaram feridos nesta sexta-feira (4) em decorrência de um ataque de drones "lançado do leste" contra o norte de Israel, em uma ação reivindicada pouco depois por milícias pró-Irã do Iraque.
Os falecidos são o sargento Daniel Aviv Haim Sofer e o cabo Tal Dror, ambos de 19 anos, segundo afirmaram as Forças Armadas israelenses em comunicado.
Pouco depois do anúncio das mortes dos soldados, milícias pró-Irã do Iraque assumiram a responsabilidade por um ataque lançado nesta sexta-feira com drones contra três alvos em três operações distintas nas Colinas de Golã e em Tiberíades.
Segundo Jerusalém, dois drones explosivos lançados do Iraque chegaram ao território israelense e apenas um pôde ser interceptado, enquanto o outro caiu sobre uma base militar no norte das Colinas de Golã.
"Além dos dois mortos, outros 24 soldados ficaram feridos no ataque, dois deles gravemente", informou o jornal Times of Israel.
Desde o ressurgimento das hostilidades com o grupo xiita Hezbollah em torno da fronteira com o Líbano e a subsequente incursão terrestre do Exército israelense no sul do país, o lançamento de foguetes tornou-se mais intenso, com pelo menos 100 lançados pela organização libanesa ao longo do dia de hoje.
Com as mortes de Dror e Sofer, 11 soldados israelenses morreram até agora nesta escalada de violência, dos quais nove perderam a vida em território libanês, os primeiros desde a guerra de 2006.
Israel e Hezbollah estão em conflito desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, mas a violência atingiu um nível sem precedentes há cerca de dez dias, quando as forças israelenses iniciaram uma campanha massiva contra a milícia.
Na madrugada desta sexta-feira, Israel bombardeou vários alvos nos subúrbios ao sul de Beirute, onde a intensidade dos ataques provocou o desabamento de vários edifícios, com a imprensa israelense afirmando que o candidato a líder do Hezbollah, Hashim Safi al Din, foi um dos alvos.
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