A resposta de Israel ao Irã já vinha sendo indicada há semanas
As Forças Armadas de Israel (IDF) emitiram uma nota, neste sábado (26), informando o fim da sua resposta contra o Irã após "ataques de precisão contra alvos militares". No texto, o país indica que o fato aconteceu "pelos meses de contínuos ataques do regime iraniano contra o Estado de Israel".
Na nota, o exército israelense também diz que se a república islâmica agravar a situação do conflito, o país vai realizar ataques mais precisos. O aviso foi confirmado pelo porta-voz do (FDI), Daniel Hagari, em uma mensagem em inglês, indicando que "se o regime do Irã cometer o erro de iniciar uma nova rodada de escalada, seremos forçados a responder".
De acordo com a agência de notícias EFE, Hagari também emitiu uma mensagem semelhante em hebraico, explicando que os alvos atacados fazem parte de um "amplo banco de alvos" e que as IDF poderiam selecionar novos, se fosse preciso.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã, em declaração, informou que o país "tem o direito e o dever de se defender contra atos estrangeiros de agressão", citando o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas. A agência de notícias estatal Tasnim informou que dois soldados foram mortos nos ataques.
O Irã atacou Israel em 1º de outubro, com cerca de 180 mísseis lançados, após o assassinato do líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em Beirute. Este ataque também foi em resposta a morte do líder do grupo terrorista palestino Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em julho. Esse foi o segundo ataque ao território israelense. O primeiro aconteceu em abril, em uma série de bombardeios com mísseis e drones.
Ainda de acordo com a agência de notícias EFE, a resposta de Israel ao Irã já vinha sendo indicada há semanas. A agência também confirmou que recentemente os Estados Unidos enviaram várias tropas ao território iraniano para operar o sistema antimíssil de alta altitude, conhecido como THAAD, para reforçar a defesa aérea israelense contra possíveis ataques de mísseis e drones do Irã e de seus aliados do Hezbollah no Líbano.
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