Na véspera, o Hamas havia alegado que os seis reféns foram mortos por bombardeios israelenses, argumento que utilizou em outras oportunidades
O grupo terrorista Hamas disse nesta segunda-feira (2) que mais reféns de Israel voltarão para casa "dentro de caixões" se o governo do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu insistir em tentar libertá-los por outros meios que não um cessar-fogo no atual conflito na Faixa de Gaza.
O Hamas divulgou o comunicado um dia depois de as Forças de Defesa de Israel (IDF) terem confirmado que foram recuperados os corpos de seis reféns em um túnel na região de Rafah, no extremo sul de Gaza.
De acordo com informações da CNN, o grupo divulgou uma declaração dizendo que seus terroristas receberam "novas instruções" para lidar com reféns casos as IDF se aproximem, com um pôster mostrando pessoas sendo ameaçadas com uma arma.
"A insistência de Netanyahu em libertar os prisioneiros por meio de pressão militar em vez de concluir um acordo significará que eles retornarão para suas famílias dentro de caixões e suas famílias terão que escolher se estarão vivos ou mortos", disse na declaração Abu Obaida, o porta-voz da ala militar do Hamas, as Brigadas Al-Qassam.
Na véspera, o Hamas havia alegado que os seis reféns foram mortos por bombardeios israelenses, argumento que utilizou em outras oportunidades.
Durante os atentados de 7 de outubro do ano passado em Israel, o Hamas sequestrou 251 pessoas. Após trocas de reféns por prisioneiros palestinos, resgates de pessoas vivas e recuperações de corpos, Israel afirma que ainda há 101 reféns em Gaza, dos quais 35 estariam mortos.
Nesta segunda-feira, Netanyahu disse que haverá retaliação pela morte dos seis reféns. "Vamos cobrar um preço alto do Hamas. Não vou dizer qual será o preço e o que faremos, haverá um elemento surpresa aqui", disse o premiê, em uma entrevista coletiva.
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