Outros protestos anti-Israel estão previstos durante os outros três dias da convenção
A polícia de Chicago informou nesta terça-feira (20) que 13 pessoas foram presas na cidade americana durante protestos anti-Israel realizados no primeiro dia da Convenção Nacional do Partido Democrata, na segunda-feira (19).
Segundo informações da agência Associated Press, o superintendente da polícia de Chicago, Larry Snelling, disse que dez dessas pessoas foram presas por terem rompido uma cerca de segurança a um quarteirão do United Center, onde está sendo realizado o evento no qual Kamala Harris será formalizada como candidata democrata à Casa Branca. De acordo com a polícia, esses manifestantes não chegaram a invadir a área do ginásio.
Segundo Snelling, os manifestantes presos, que usaram spray de pimenta e jogaram garrafas contra as forças de segurança, foram indiciados por crimes como invasão de propriedade, resistência à prisão e agressão agravada a policiais.
Outros protestos anti-Israel estão previstos durante os outros três dias da convenção, entre eles, uma manifestação na noite desta terça-feira em frente ao Consulado Israelense em Chicago.
Durante a primeira noite de discursos na convenção democrata, ontem à noite, um grupo pequeno de manifestantes entrou no ginásio com faixas criticando o apoio americano à ofensiva militar de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza. Porém, eles foram ofuscados por cartazes de apoio a Kamala e ao presidente Joe Biden e foram removidos do local.
Elan Carr, diretor do Conselho Israelense-Americano, disse à Fox News que seu grupo solicitou duas vezes autorização ao Departamento de Transporte de Chicago no mês passado para fazer manifestações pró-Israel, mas os pedidos foram negados.
"Infelizmente, não apenas essa autorização não nos foi concedida, mas, nesse ínterim, uma autorização foi concedida para grupos anti-Israel, os mesmos grupos que queimam a bandeira americana", criticou.
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