Paquistanês é acusado de plano para matar Trump com envolvimento do Irã

O ex-presidente americano Donald Trump, em comício em Atlanta no domingo (4) | Foto: EFE/EPA/EDWARD M. PIO RODA

No dia seguinte à prisão do paquistanês, 
Trump foi ferido em um atentado a tiros na Pensilvânia


Promotores federais do Brooklyn, em Nova York, apresentaram denúncia contra um cidadão paquistanês suspeito de participar de um plano, com envolvimento do Irã, que tinha o objetivo de matar o ex-presidente americano Donald Trump (2017-2021), candidato republicano à Casa Branca.

Segundo informações da CNN, Asif Merchant, de 46 anos, viajou para Nova York e entrou em contato com assassinos de aluguel com o objetivo de encomendar os assassinatos de Trump e de ex e atuais funcionários do governo dos Estados Unidos.

De acordo com a denúncia, o plano era que os crimes ocorressem entre o final de agosto e o início de setembro, mas Merchant foi preso em 12 de julho, logo após se encontrar com os supostos assassinos de aluguel, que na verdade eram policiais disfarçados.

No dia seguinte à prisão do paquistanês, Trump foi ferido em um atentado a tiros na Pensilvânia. Poucos dias depois, foi revelado que a segurança do ex-presidente havia sido reforçada devido à possibilidade de ataques encomendados pelo Irã.

À época, Teerã negou participação em qualquer plano para matar Trump, que, segundo autoridades americanas, seria uma retaliação pela morte de Qasem Soleimani, ex-comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica, morto num ataque de drones americanos em 2020, quando o republicano era presidente dos Estados Unidos.

Por ora, não foi comprovada nenhuma conexão entre
Merchant e Thomas Matthew Crooks, autor dos disparos contra o ex-presidente e que foi morto no local do atentado ocorrido em julho.

Postar um comentário

0 Comentários