A fronteira entre Israel e Líbano está passando pelo maior pico de tensão desde 2006
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram neste sábado que mataram Nazih Abed Ali, membro do Hezbollah, na região de Bazuriya, no sul do Líbano, identificando-o como um "importante terrorista na frente sul" do grupo xiita libanês.
"Abed Ali estava envolvido em atividades terroristas na frente sul, planejando e executando várias atividades terroristas contra Israel", afirmaram as IDF.
O grupo libanês também confirmou a morte de Abed Ali, sem entrar em detalhes sobre as circunstâncias.
Israel disse que a eliminação de Abed Ali "representa um grande golpe" para as capacidades da frente sul do Hezbollah em um momento de maior tensão na região, já que o grupo prometeu vingança pelo assassinato de seu principal comandante militar, Fuad Shukr, na quarta-feira.
A Agência Nacional de Notícias (ANN) do Líbano relatou a morte de uma pessoa, que não identificou, e outros dois feridos em um ataque de drone israelense ao veículo em que viajavam na mesma região.
A fronteira entre Israel e Líbano está passando pelo maior pico de tensão desde 2006, com fortes trocas de tiros desde outubro, que tiraram a vida de mais de 580 pessoas, a maioria do lado libanês e nas fileiras do Hezbollah, que confirmou 355 baixas, algumas na Síria, assim como cerca de 110 civis.
Em Israel, 47 pessoas foram mortas no norte: 22 militares e 25 civis, incluindo 12 menores drusos no ataque de Majdal Shams, nas Colinas de Golã ocupadas, há uma semana.
As hostilidades entre as duas partes começaram em 8 de outubro do ano passado, um dia depois do início da guerra na Faixa de Gaza com o ataque terrorista do Hamas, em solidariedade do Hezbollah às milícias islâmicas palestinas no território palestino.
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