Hamas e Jihad Islâmica assumem responsabilidade por explosão perto de sinagoga em Tel Aviv

Escritório do Hamas em Sana’a, no Iêmen, com retratos do falecido líder político do grupo, Ismail Haniyeh (ao fundo), e do seu substituto, Yahya Sinwar | Foto: EFE/EPA/YAHYA ARHAB

Numa declaração, o Hamas e a Jihad Islâmica afirmaram que "operações de martírio" (atentados suicidas) se tornarão mais comuns 

Os grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica assumiram nesta segunda-feira (19) responsabilidade por uma explosão ocorrida perto de uma sinagoga em Tel Aviv, em Israel, no domingo (18).

Segundo informações da agência Reuters, o governo de Israel disse que um terrorista carregava uma mochila carregada de explosivos que detonaram "antes que ele conseguisse chegar a uma área mais densamente povoada". Ele morreu no local; uma pessoa que passava pela região ficou ferida.

Numa declaração, o Hamas e a Jihad Islâmica afirmaram que "operações de martírio" (atentados suicidas) se tornarão mais comuns enquanto a "política de massacres e assassinatos da ocupação continuar" – numa referência à ofensiva de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza e à morte do líder político do grupo terrorista, Ismail Haniyeh, no final de julho.

O assassinato foi atribuído a Israel, que não confirmou nem negou a autoria do ataque realizado no Irã.

O anúncio dos dois grupos ocorre no mesmo dia em que o secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o Primeiro-Ministro de Israel,
Benjamin Netanyahu, se encontraram em Jerusalém e anunciaram o apoio israelense a uma proposta de cessar-fogo em Gaza apresentada pelos Estados Unidos; o Hamas rejeita o acordo.

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