Netanyahu diz que ainda não há certeza sobre a morte de número 2 do Hamas

Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, fotografado durante cerimônia em 13 de maio de 2024 | Foto: Gil Cohen-Magen / Pool/ EFE

O premiê israelense deu uma coletiva de imprensa neste sábado à noite em Tel Aviv


Israel ainda não sabe se conseguiu eliminar o número 2 do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.

O Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado que não há certeza sobre a morte do chefe militar do Hamas em Gaza, Mohammed Deif, em um ataque realizado Al Mawasi, zona humanitária no sul do enclave.

"Ainda não temos certeza absoluta sobre a morte de Deif e de seu braço direito, Rafaa Salameh", disse Netanyahu, que autorizou a operação depois de receber informações de que não havia reféns israelenses na área, em entrevista coletiva.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou que 90 palestinos foram mortos e mais de 300 ficaram feridos no ataque contra Al Mawasi esta manhã.

O premiê israelense deu uma coletiva de imprensa neste sábado à noite em Tel Aviv enquanto em Jerusalém, onde fica sua residência oficial, milhares de pessoas protestavam para exigir um acordo de cessar-fogo com o grupo islâmico que permitisse a libertação dos reféns israelenses no enclave.

Durante o protesto, Andrey Kozlov, um dos quatro israelenses resgatados em uma operação do Exército em Gaza que deixou mais de 200 palestinos mortos, falou pela primeira vez desde seu resgate para agradecer a Netanyahu por salvá-lo, mas também para pedir-lhe que assinasse um acordo para trazer de volta o restante das pessoas sequestradas.

Netanyahu, por sua vez, garantiu que não está adiando o acordo, depois de alguns meios de comunicação israelenses terem publicado que o premiê está propondo novas exigências e endurecendo deliberadamente o seu tom para evitar um pacto.

O primeiro-ministro garantiu que é o Hamas que está tentando introduzir novas exigências, e defendeu que não se afastará nem um pouco da proposta de acordo anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

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