Israel elimina um dos comandantes mais antigos do Hezbollah

Ataque com drone das IDF no sul do Líbano eliminando um alto comandante do Hezbollah

De acordo com informações de Israel, ele comandou anteriormente as forças especiais do Hezbollah e esteve envolvido em vários ataques contra o país

Um comandante do grupo terrorista xiita libanês Hezbollah foi morto nesta quarta-feira (3) depois de o veículo no qual viajava ter sido atacado por um drone de Israel na área de Al Housh, no sul do Líbano.

Uma fonte próxima do Hezbollah, que pediu anonimato, disse à Agência EFE que o terrorista era um líder da Unidade Aziz da formação armada, identificado como Abu Neamah.

O Exército israelense (IDF) confirmou o ataque pouco depois, afirmando em comunicado que Nasser é um dos militantes mais antigos mortos no conflito em andamento na fronteira.

De acordo com informações de Israel, ele comandou anteriormente as forças especiais do Hezbollah e esteve envolvido em vários ataques contra o país, incluindo o sequestro transfronteiriço dos soldados Ehud Goldwasser e Eldad Regev em 2006.

Alto comandante de campo do Hezbollah, Muhammad Neamah Nasser, conhecido como Abu Neamah
Alto comandante de campo do Hezbollah, Muhammad Neamah Nasser, conhecido como Abu Neamah

Há três semanas, outro ataque israelense matou um importante comandante do Hezbollah, identificado como Abu Taleb, em uma casa também localizada no sul do país.

Sua morte, juntamente com a de vários outros membros do grupo terrorista, desencadeou uma forte escalada entre o Hezbollah e Israel nos dias seguintes, incluindo uma onda massiva de ataques com mais de 200 projéteis contra vários pontos do país vizinho, alguns contra áreas distantes da fronteira comum.

As tropas israelenses intensificaram o treinamento no norte do país nas últimas semanas devido à possibilidade de uma guerra total contra o Hezbollah, com quem têm estado envolvidas em um intenso fogo cruzado desde 8 de outubro, um dia após o início da guerra com o Hamas na Faixa de Gaza.

Os confrontos são os piores entre as partes desde a guerra que travaram em 2006 e há receios de que possam levar a outro conflito aberto, enquanto a comunidade internacional tenta encontrar uma solução negociada para a crise fronteiriça.

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