As doações para a campanha do ex-presidente já teriam ultrapassado às do seu rival, Joe Biden
O bilionário Elon Musk fez uma doação a um comitê de ação política que trabalha para eleger Donald Trump à Casa Branca, em uma grande aposta da pessoa mais rica do mundo para deixar a sua marca no cenário político dos Estados Unidos.
Musk contribuiu para um grupo discreto chamado America PAC, segundo pessoas familiarizadas com o assunto, que pediram anonimato para detalhar seus planos. Não está claro quanto Musk doou, mas as pessoas caracterizaram o valor como "uma quantia considerável". O PAC deverá divulgar a sua lista de doadores em 15 de julho.
A movimentação destaca a crescente influência do magnata da tecnologia que lidera o Índice Bloomberg Billionaires com um patrimônio líquido de US$ 263,6 bilhões e uma mudança de seu posicionamento até então independente – Musk dizia preferir ficar fora da política – para uma figura que usa regularmente sua plataforma de mídia social X para defender pontos de vista de direita e atacar os democratas.
Paralelamente, Ken Griffin e Paul Singer, bilionários republicanos que já criticaram Trump, reuniram-se com o ex-presidente para discutir doações para a sua campanha, segundo pessoas familiarizadas com as discussões.
Nem Singer nem Griffin assumiram qualquer compromisso e nenhuma decisão foi tomada sobre contribuir para a reeleição de Trump, segundo as pessoas que pediram anonimato para discutir conversas privadas.
A injeção de dinheiro de Musk ocorre no momento em que Trump ultrapassou o seu rival, o presidente Joe Biden, em levantamento de fundos com a ajuda de endinheirados de Wall Street e de doadores corporativos. A arrecadação de dinheiro do próprio Biden diminuiu após um debate calamitoso que levou importantes doadores democratas a guardarem seus talões de cheques.
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