Vladimir Putin visitará a Coreia do Norte

Sergei Ilnitsky/Pool via REUTERS/Direitos Reservados

A última vez em que o líder do Kremlin esteve no país foi no início dos anos 2000, quando o pai de Kim Jong-un ainda era o ditador

A visita ao exterior é incomum para Putin desde o início da invasão russa da Ucrânia em 2022. 
Para Kim Jong-un, líder norte-coreano, é um momento significativo, já que Pyongyang não recebeu outros líderes mundiais desde a pandemia de Covid-19.

A visita deve fortalecer ainda mais a parceria entre as duas nações, unidas por uma 
animosidade comum em relação ao Ocidente. A aliança é crucial para Putin, que busca apoio em sua contínua guerra contra a Ucrânia.

Os Estados Unidos, a Coreia do Sul e outros países acusam a Coreia do Norte de fornecer ajuda 
militar substancial à Rússia nos últimos meses. Observadores temem que Moscou esteja violando sanções internacionais para auxiliar Pyongyang no desenvolvimento de seu programa de satélites militares.

Ambos os países negam que a Coreia do Norte esteja exportando armas para a Rússia.

Ucrânia rejeitou condições de cessar-fogo de Putin

Putin quer que a Ucrânia reconheça a Península da Crimeia como parte da Rússia | Foto: Reprodução/Wikipedia
Putin quer que a Ucrânia reconheça a Península da Crimeia como parte da Rússia | Foto: Reprodução/Wikipedia


O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia rejeitou as condições de cessar-fogo 
anunciadas pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, na sexta-feira 14. Em comunicado, o órgão disse que as exigências feitas para o fim da guerra são "absurdas". 

Ainda segundo a pasta, o presidente da Rússia estaria utilizando de seu poder para tentar "
enganar" as potências mundiais e, dessa forma, minar esforços diplomáticos de paz com a Ucrânia.

"A tentativa de Putin, que planejou e executou juntamente com seus cúmplices a maior agressão armada na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, de se apresentar como pacificador e apresentar opções para acabar com a guerra, que minam a ordem jurídica internacional e a Carta das Nações Unidas, é absurda", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia.

O plano do líder da Rússia de cessar-fogo foi anunciado durante reunião. Vladimir Putin exigiu a retirada de forças ucranianas de Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporizhzhia, territórios anexados legalmente a Moscou em 2022, além do reconhecimento da Crimeia pela Ucrânia como parte da Rússia.

Além disso, Putin determinou que Kiev abandone os planos de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) — um dos principais motivos que levou o presidente da Rússia à guerra.

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