À medida que o acordo de cessar-fogo e reféns de Biden se aproxima do fim, o Primeiro-Ministro israelense declara que as Forças de Defesa de Israel (IDF) não se retirarão da Faixa de Gaza até que todos os 120 sequestrados sejam libertados e o Hamas seja destruído
O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou nesta quinta-feira sua posição em relação ao futuro da operação das Forças de Defesa de Israel (IDF) na Faixa de Gaza, dizendo: "Estamos comprometidos em devolver todos, todos os 120 reféns. Mesmo que seja em etapas, não desistiremos de ninguém".
Ele enfatizou que as operações militares israelenses em Gaza "criam oportunidades para o retorno dos sequestrados".
Netanyahu também destacou que outra condição para a retirada das tropas da Faixa de Gaza é a eliminação das capacidades militares e governamentais do Hamas. "Não podemos desistir", afirmou o Primeiro-Ministro.
Ele concluiu dizendo: "Esta é a minha posição. Quem se opuser – que fale abertamente".
A declaração ocorre enquanto o plano do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para o cessar-fogo entre Israel e Hamas e a negociação de reféns parece estar ficando sem tempo. Embora o Hamas tenha aceitado o esboço geral do plano e solicitado "emendas", Netanyahu tem contestado publicamente aspectos do mesmo, mesmo que Washington o tenha apresentado como um plano israelense.
O presidente dos EUA, Joe Biden, e o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu | AP Photo |
O cessar-fogo permanente parece ser um dos principais pontos de impasse do acordo para Netanyahu, que busca equilibrar as pressões internas com as demandas da administração Biden.
Relatórios recentes sugerem que Washington está perdendo o otimismo em relação ao plano proposto.
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