Ministro de Israel ameaça Líbano e discute governança de Gaza

Gallant tratou com Blinken das críticas em torno do fornecimento militar dos EUA a Israel  Foto: Instagram/Yoav Gallant

Em visita aos EUA, Yoav Gallant, afirmou que forças israelenses podem fazer o país "voltar à Idade da Pedra", mas destacou que não busca confronto

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que as Forças Armadas de seu país têm 
capacidade para "fazer o Líbano voltar à Idade da Pedra" em caso de um conflito com o Hezbollah. Ele fez a declaração na quarta-feira (26), durante uma visita aos Estados Unidos (EUA). No entanto, ele ressaltou que Israel não deseja um confronto com o grupo terrorista.

Gallant, que se encontrou com o secretário de Estado, Anthony Blinken, também discutiu 
propostas de governança para a Faixa de Gaza depois do conflito com o Hamas. As discussões envolveram palestinos, parceiros regionais e os EUA. Ele ressaltou a importância de uma solução conjunta para a região.

Críticas ao fornecimento militar dos EUA a Israel

Além disso, Gallant tratou das críticas em torno do fornecimento militar dos EUA a Israel. As 
críticas surgiram devido aos avanços militares israelenses em Gaza e às tensões entre os governos de Joe Biden e Benjamin Netanyahu. Netanyahu pediu à Casa Branca para acelerar a entrega de armas, mas a Casa Branca negou qualquer mudança no ritmo.

Suspensão do envio de bombas para Israel em maio

Em maio, a Casa Branca suspendeu o envio de bombas para Israel devido a uma iminente 
invasão da cidade de Rafah, que agora está sob controle do Exército israelense. A suspensão refletiu as preocupações com a escalada do conflito na região.

Há nove dias, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, veio a público para se 
queixar de que os EUA estavam "retendo armas". Na ocasião, ele fez tal declaração no início de uma reunião de gabinete.

"Há cerca de quatro meses, houve uma queda dramática no fornecimento de armamentos que 
chegam dos EUA a Israel", disse Netanyahu na ocasião. "Durante semanas pedimos aos nossos amigos norte-americanos que acelerassem os envios. Fizemos isso uma e outra vez."

Ele afirmou que o atraso no envio do armamento ocorreu porque as negociações sigilosas não 
prosperaram, algo que Gallant, neste momento, tenta reverter.

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