Judeus são atacados em protesto anti-Israel em Nova York

Um homem judeu foi agredido fisicamente por um militante pró-Palestina | Foto: reprodução/Twitter/X

Os atos antissemitas foram registrados na sexta-feira; uma pessoa foi presa

Militantes anti-Israel promoveram um protesto em frente à Hunter College, em Nova York, nesta sexta-feira (21). Durante a ação, um homem e uma mulher — ambos de ascendência judaica — sofreram ataques.

A mulher foi alvo de ofensas verbais por um dos manifestantes, que a chamou de "vadia" e disse que ela deveria pegar uma corda e se enforcar.


Já o homem acabou agredido fisicamente por outro militante pró-palestinos, detido pouco depois pela Polícia de Nova York. O NYC Revolutionary Youth, grupo responsável pela manifestação, afirmou que os atos tem como objetivo "lutar contra o sistema e ocupar todos os locais onde há algum tipo de exploração".


Durante o protesto, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra israelenses, apoiaram o boicote das eleições americanas, queimaram cartazes com as bandeiras dos Estados Unidos e de Israel e ergueram bandeiras do grupo terrorista libanês Hezbollah. Os registros podem ser encontrados nas redes sociais.

A Hunter College tem vários estudantes judeus. Em março deste ano, alunos pró-Palestina hostilizaram-nos. 

Por fazer parte do sistema das universidades públicas de Nova York (CUNY), a faculdade participa de um programa de intercâmbio para Israel junto das faculdades de Queens e Brooklyn.

Uma foto compartilhada pelo Instagram do grupo mostra um militante anti-Israel com a bandeira do Hezbollah | Foto: Reprodução
Uma foto compartilhada pelo Instagram do grupo mostra um militante anti-Israel com a bandeira do Hezbollah | Foto: Reprodução

Justiça de NY derruba acusações contra estudantes presos em protesto anti-Israel

Nesta quinta-feira, 20, a Justiça de Nova York retirou todas as acusações contra estudantes presos durante a ocupação de um prédio da Universidade de Columbia, ocorrida em abril. Eles protestavam contra Israel. A medida foi aplicada pelo gabinete de Alvin Bragg, promotor de Manhattan — o mesmo que condenou Donald Trump no caso Stormy Daniels.

A audiência no Tribunal Criminal de Manhattan ocorreu sete semanas depois de os administradores da universidade chamarem centenas de policiais para o campus.

A polícia prendeu os 46 manifestantes que invadiram o prédio Hamilton Hall e desmontou um acampamento que durou semanas no gramado da universidade, o que gerou protestos anti-Israel em outras universidades ao redor do mundo.

Stephen Millan, promotor da procuradoria de Manhattan, disse na quinta-feira 20 que não processará 30 manifestantes que eram estudantes de Columbia na época da prisão, nem dois funcionários, citando discrição acusatória e falta de evidências. O caso contra um outro estudante foi arquivado neste mês.

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