Israel elimina oficial de alto escalão do Hezbollah em novo ataque contra o Líbano

O comandante do Hezbollah, Taleb Abdullah, em pôster publicado pelo grupo | Foto: Divulgação/Escritório de mídia do Hezbollah

Taleb Abdallah supervisionou o setor oriental do sul do Líbano, de onde os foguetes frequentemente visavam a Alta Galileia e as Colinas de Golã


O Exército de Israel eliminou, na madrugada desta quarta (12), o comandante do Hezbollah Taleb Sami Abdallah "Al-Haj Abu Taleb", oficial de mais alta patente eliminado pelo país desde outubro, de acordo com fontes de segurança.

Além da liderança da facção libanesa, outros três militantes foram mortos nos bombardeios.

A milícia, que começou a atacar Israel um dia depois do massacre do Hamas em 7 de ouutbro, reivindicou mais de dez ataques contra o país desde a noite desta terça (11), nos quais lançou cerca de 80 foguetes e outros projéteis, que provocaram novos incêndios no território israelense.

Na manhã desta quarta, o Hezbollah voltou a bombardear Israel com mais de 160 foguetes procedentes do Líbano em direção a diferentes pontos do norte de Israel, incluindo a região da Baixa Galileia, disparados em dois lotes diferentes: um primeiro com 90 e outro com 70 projéteis.

Este é um dos maiores ataques lançados em número e alcance a partir do território libanês desde outubro do ano passado, já que pela primeira vez os projéteis atingiram a cidade de Tiberíades, a 65 quilômetros da fronteira, e outras localidades ainda mais ao sul onde os alarmes não deixaram de soar.

"Vários projéteis foram interceptados e outros caíram em diferentes locais no norte de Israel. Como resultado, ocorreram incêndios em diversas áreas", disse um comunicado do Exército israelense, acrescentando que atacaram um lançador de foguetes de onde o Hezbollah disparou os primeiros 90 projéteis. De acordo com os serviços de emergência, ainda não há registro de feridos.

Até agora, o Hezbollah reivindicou seis ondas de foguetes contra Israel, incluindo várias nas Fazendas de Sheeba, um território administrado por Israel nas Colinas de Golã e historicamente disputado pelo Líbano e pela Síria, e na base militar israelense no Monte Meron.

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