Irã pede que países muçulmanos tomem 'ações práticas' contra ofensiva de Israel em Gaza

O chanceler interino do regime islâmico, Alí Bagheri | Foto: REUTERS/Thaier Al-Sudani

Ofensiva de Israel na Faixa de Gaza foi desencadeada após os ataques terroristas perpetrados pelo Hamas


O Irã convocou os países de maioria muçulmana a adotarem "ações práticas e mais sérias" para enfrentar o que chamou de "crimes" de Israel contra a "população civil da Faixa de Gaza".

A convocação foi feita pelo ministro interino das Relações Exteriores do Irã, Alí Bagheri, que em uma ligação telefônica com o secretário-geral da Organização para a Cooperação Islâmica (OIC), Hissein Brahim Taha, nesta quinta-feira (13), expressou sua "preocupação" com a ofensiva israelense na cidade de Rafah, no sul de Gaza.

Bagheri ressaltou na ligação "os esforços de alguns países", incluindo a África do Sul, que estão "buscando levar Israel à Justiça Internacional por meio de um processo de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça".

Além disso, o chanceler do regime iraniano mencionou a iniciativa de "vários estados latino-americanos" de cortar laços com Israel. Nos últimos meses, a Colômbia e a Bolívia, ambos governados pela esquerda, tomaram essa iniciativa.

Bagheri reiterou na ligação o pedido por uma reunião extraordinária dos ministros das Relações Exteriores da OIC para "pressionar Israel a cessar suas 'atrocidades' contra os palestinos".

Por sua parte, o chefe da OIC condenou o que chamou de "atos criminosos contínuos de Israel em Gaza" e também enfatizou a necessidade de "passos práticos" para confrontar Israel.

A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza foi desencadeada após os ataques terroristas perpetrados pelo Hamas e outros grupos palestinos contra seu território, que resultaram na morte de 1,2 mil pessoas e em 240 sequestrados.

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