Israel diz que eliminou comandante de unidade naval do Hamas; IDF matam terroristas em Rafah

A operação também envolveu a localização de túneis, que estão sendo preparados neste momento para demolição por engenheiros de combate

As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram nesta quarta-feira (8) a morte de um alto oficial do Hamas, identificado como Ahmed Ali, comandante da unidade naval do grupo terrorista na Faixa de Gaza. A morte de Ali ocorreu durante o bombardeio israelense no enclave palestino.

O ataque na Faixa de Gaza faz parte de uma série de operações militares que foram intensificadas por Israel, especialmente na cidade de Rafah, localizada no extremo sul do enclave, na fronteira com o Egito.

As IDF afirmaram nesta quarta ter eliminado durante a ofensiva em Rafah cerca de 30 terroristas do Hamas, enquanto mediadores no Cairo trabalham para alcançar um acordo de cessar-fogo entre as partes.

A operação também envolveu a localização de túneis, que estão sendo preparados neste momento para demolição por engenheiros de combate. As IDF afirmam que estão se baseando em informações de inteligência para capturar terroristas do Hamas que operam no local.

Ainda durante a operação em Rafah, as IDF relataram a descoberta e eliminação de um agente do Hamas armado com granadas que podem ser lançadas por foguetes. Cerca de quatro batalhões do grupo terrorista palestino devem estar atuando em Rafah, dizem as forças israelenses.

Segundo relatos da imprensa palestina, os bombardeios em Rafah resultaram na morte de "pelo menos 35 palestinos nas últimas 24 horas". Centenas de milhares de pessoas de todo o enclave buscaram refúgio na região desde o início do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

Paralelamente, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, sugeriu um possível aumento da tensão na fronteira norte do país com o Líbano, prometendo retornar os milhares de israelenses deslocados pelo conflito com o Hezbollah às suas casas.

"Temos um poder de fogo muito forte, muito significativo, e vamos nos certificar de ativá-lo se houver necessidade e motivo", declarou Gallant.