O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar "profundamente triste" com o ocorrido e pediu uma "investigação completa" sobre o caso
O veículo da ONU atingido nesta segunda-feira (13) em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, no qual um funcionário estrangeiro da organização foi morto, estava em uma "zona de combate ativo" e o Exército não havia sido informado de sua rota, explicou um porta-voz militar israelense à Agência EFE.
"Uma investigação inicial indica que o veículo foi atingido em uma área declarada como zona de combate ativo. Não tínhamos conhecimento da rota do veículo", disse o porta-voz.
O Exército de Israel informou que "o incidente está sendo analisado", pois um funcionário internacional da equipe de segurança da ONU foi morto e outro ficou ferido.
Em resposta, as Nações Unidas se manifestaram nesta terça-feira (14), afirmando que o veículo atingido no enclave palestino estava identificado, diferente da versão do Exército israelense.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar "profundamente triste" com o ocorrido e pediu uma "investigação completa" sobre o caso. A declaração foi dada por meio de seu porta-voz Farhan Haq.
A vítima fatal, cuja nacionalidade não foi confirmada, trabalhava para o Departamento de Segurança e Proteção da ONU e foi a primeira de origem estrangeira a morrer nos sete meses de conflito.
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