Protestos contra a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza em resposta ao Hamas se alastraram por instituições de ensino superior dos Estados Unidos nas últimas duas semanas, com centenas de manifestantes presos
Ministros de Israel estão fazendo pressão para que o governo do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu divulgue imagens dos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro do ano passado para "rebater" os protestos em universidades dos Estados Unidos contra a ofensiva israelense na Faixa de Gaza.
Segundo uma reportagem do Canal 12, o ministro dos Assuntos da Diáspora, Amichai Chikli, disse numa reunião de gabinete nesta terça-feira (30) que Israel deve divulgar as imagens "para explicar ao mundo pelo que estamos lutando".
"Enquanto mostramos crianças mortas em Gaza durante o dia inteiro, escondemos as imagens dos horrores de 7 de Outubro", disse o ministro da Economia, Nir Barkat, ainda de acordo com a emissora israelense.
"Por que não usamos as armas que temos? Existem milhares de vídeos horríveis que o gabinete decidiu esconder. Em vez de mostrar ao mundo que o Hamas é um monstro, estamos escondendo as provas que nos dão justificativas [para a ofensiva]", argumentou Barkat.
Em 7 de outubro, o Hamas matou aproximadamente 1,2 mil pessoas em Israel e sequestrou cerca de 250. Após trocas de reféns por prisioneiros palestinos, resgates e recuperação de corpos nos últimos meses, 133 reféns permanecem em Gaza. A inteligência israelense calcula que pelo menos 30 deles estejam mortos.
Protestos contra a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza em resposta ao Hamas se alastraram por instituições de ensino superior dos Estados Unidos nas últimas duas semanas, com centenas de manifestantes presos.
Na madrugada desta terça-feira, manifestantes invadiram o Hamilton Hall, um dos prédios emblemáticos da Universidade de Columbia, em Nova York.
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