Trump foi acusado pela promotoria de ter fraudado registros das suas empresas para ocultar um pagamento a uma atriz pornô para que ela não revelasse antes da eleição de 2016 um relacionamento que ambos tiveram dez anos antes
Um juiz de Nova York negou um pedido do ex-presidente americano Donald Trump (2017-2021) para adiar o início de um julgamento até que a Suprema Corte dos Estados Unidos tome uma decisão sobre uma solicitação de imunidade presidencial feita pelo político republicano.
Segundo informações da CNN, o juiz Juan Merchan justificou nesta quarta-feira (3) que Trump e seus advogados tiveram "inúmeras oportunidades de fazer a reivindicação de imunidade presidencial muito antes de 7 de março de 2024", data em que o pedido foi feito.
"Afinal, o réu já havia informado a mesma questão no tribunal federal e estava em posse e ciente de que a acusação pretendia oferecer as provas relevantes no julgamento durante todo esse tempo. As circunstâncias, vistas como um todo, testam a credulidade deste tribunal", disse Merchan.
Neste caso, Trump foi acusado pela promotoria de ter fraudado registros das suas empresas para ocultar um pagamento a uma atriz pornô para que ela não revelasse antes da eleição de 2016 um relacionamento que ambos tiveram dez anos antes.
O início do julgamento estava marcado para 25 de março, mas foi adiado para 15 de abril porque a promotoria se disse disposta a aceitar um prazo maior para análise de documentos relacionados ao caso.
Em outro caso, no qual foi denunciado pela invasão dos seus apoiadores ao Capitólio em janeiro de 2021, a Suprema Corte dos Estados Unidos aceitou analisar o argumento de Trump de que teria imunidade por ser presidente à época.
O início do julgamento, marcado a princípio para 4 de março, foi adiado. As argumentações orais no Supremo americano foram marcadas para 22 de abril.
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