Sabah deve comparecer ao Tribunal de Magistrados de Beersheba nesta segunda-feira para uma audiência sobre sua detenção
Sabah Avad al-Salam Haniyeh, irmã do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi presa durante uma operação no Sul de Israel por suspeita de cometer "graves crimes de segurança" e apoiar o massacre do grupo terrorista em 7 de outubro.
Inicialmente, a polícia israelense, que contou com a ajuda do serviço de inteligência interna do país (Shin Bet) na ação, identificou a detida como "uma mulher de 57 anos que é parente de um membro sênior do Hamas", no entanto, após fontes da defesa divulgarem à imprensa local sua identidade, as autoridades confirmaram que se tratava da familiar de Haniyeh.
Sabah residia na cidade de Tel Sheva, no sul de Israel, onde ocorreu a operação. A polícia informou, nesta segunda-feira (1º), que na casa da suspeita foram encontrados documentos, telefones e outras evidências que a ligavam a "graves crimes de segurança".
As autoridades afirmaram que encontraram "provas no material recolhido que demonstravam apoio ao massacre de 7 de outubro e encorajava os agentes terroristas na Faixa de Gaza a continuarem suas atividades". A polícia também encontrou centenas de shekels (moeda oficial de Israel) em dinheiro no local.
De acordo com informações do jornal Times of Israel, Haniyeh, o líder político do Hamas, vive exilado em Doha, no Catar, e suas três irmãs moram em Tel Sheva desde que se casaram com árabes israelenses. Todas as três irmãs têm cidadania israelense.
Sabah deve comparecer ao Tribunal de Magistrados de Beersheba nesta segunda-feira para uma audiência sobre sua detenção.
O grupo terrorista Hamas deu início à guerra do Oriente Médio após uma invasão surpresa no território israelense, em outubro do ano passado, ocasião na qual matou milhares de civis e sequestrou outras centenas para a Faixa de Gaza. Em resposta, Jerusalém realiza operações terrestres, aéreas e marítimas para exterminar a milícia e recuperar os reféns que seguem em cativeiro no enclave.
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