O governo israelense recusa a exigência do Hamas de um cessar-fogo permanente, alegando que só admite uma interrupção temporária das hostilidades para que ocorra uma troca de prisioneiros palestinos pelos cerca de 130 reféns que o grupo terrorista e aliados ainda mantêm em Gaza
O chefe do braço político do Hamas, Ismail Haniyeh, disse nesta quarta-feira (3) que o grupo terrorista "mantém" suas reivindicações para o fim do conflito na Faixa de Gaza, iniciado em outubro após atentados do grupo palestino que mataram 1,2 mil pessoas em Israel.
"Estamos comprometidos com as nossas exigências: o cessar-fogo permanente, a retirada abrangente e completa do inimigo [Israel] da Faixa de Gaza, o regresso de todas as pessoas deslocadas às suas casas, permitir toda a ajuda necessária ao nosso povo em Gaza, reconstruir a Faixa, levantar o bloqueio e alcançar um acordo honroso de troca de prisioneiros", disse Haniyeh em um discurso na televisão, segundo a agência Reuters.
O governo do Catar, que intermedia com o Egito as negociações entre Israel e Hamas, afirmou nesta quarta-feira que um dos principais pontos que travam avanços nas conversas é a exigência do grupo terrorista de que a população de Gaza tenha garantias de livre movimentação no enclave.
Devido à ofensiva israelense, cerca de 1,4 milhão de pessoas foram deslocadas para a região da cidade sulista de Rafah, onde Israel pretende realizar uma ofensiva terrestre em breve.
O governo israelense recusa a exigência do Hamas de um cessar-fogo permanente, alegando que só admite uma interrupção temporária das hostilidades para que ocorra uma troca de prisioneiros palestinos pelos cerca de 130 reféns que o grupo terrorista e aliados ainda mantêm em Gaza.
A gestão do premiê Benjamin Netanyahu sustenta que a guerra só acabará com a eliminação total do Hamas, o que exigiria uma ofensiva contra bases do grupo terrorista em Rafah.
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