Israel tem reforçado diariamente sua posição de que as ações militares são direcionadas exclusivamente contra alvos terroristas
Israel anunciou nesta quarta-feira (20) que já prendeu aproximadamente 600 indivíduos suspeitos de envolvimento com o terrorismo que estavam dentro do hospital Al Shifa, o maior centro médico localizado na cidade de Gaza.
As prisões são fruto da operação israelense no hospital, que ocorreu há três dias, e foi justificada pelas autoridades israelenses como uma medida necessária para capturar terroristas que poderiam se esconder no local.
O porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, confirmou que, dos detidos, 250 já foram identificados como membros dos grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica Palestina. As investigações continuam para determinar a associação dos outros 350 com essas organizações.
"Estamos falando de muitos agentes da Jihad Islâmica, incluindo comandantes de batalhões, e agentes do Hamas e funcionários políticos", disse Hagari sobre as prisões em um vídeo gravado em frente a entrada do hospital.
A operação israelense também resultou na apreensão de um arsenal significativo dentro do hospital, incluindo fuzis Kalashnikov, metralhadoras, morteiros, granadas, RPGs e equipamentos de combate.
Apesar da invasão do maior hospital da Faixa de Gaza, o Exército de Israel sustenta que tem tomado todas as precauções para evitar danos a civis, pacientes e equipes médicas. O hospital Shifa, que retomou parcialmente suas operações no início do mês para atender os feridos do enclave palestino, enfrenta agora a ocupação contínua das forças israelenses.
Israel tem reforçado diariamente sua posição de que as ações militares são direcionadas exclusivamente contra alvos terroristas, enquanto busca minimizar o impacto sobre a população civil e as infraestruturas médicas essenciais.
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