Israel acusou a UNRWA de ter em sua equipe ao menos 12 funcionários que participaram dos ataques do grupo terrorista palestino
As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram nesta segunda-feira (4) gravações de áudio que, pelo que indicam, comprovam o envolvimento de dois funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) no ataque terrorista do Hamas a Israel em outubro do ano passado, que mataram 1,2 mil pessoas.
Segundo as FDI, os dois funcionários são professores de escolas da UNRWA localizada na Faixa de Gaza e participaram da infiltração dos cerca de 3 mil terroristas do Hamas que massacraram pessoas e sequestraram outras 250 em cidades israelenses próximas à fronteira com o território palestino.
Nas gravações, os dois professores relatam sua entrada no território de Israel e afirmam ter capturado mulheres israelenses. As IDF afirmam que os serviços de inteligência identificaram mais de 450 membros de organizações terroristas, principalmente do Hamas, que trabalham para a UNRWA em Gaza e que usam a agência para fins terroristas.
A UNRWA, que tem cerca de 30 mil funcionários, é a principal fornecedora de ajuda humanitária na devastada Faixa de Gaza, onde em cinco meses de guerra deixaram mais de 30.500 mortos, 72 mil feridos, 7 mil desaparecidos e mais de 2 milhões de pessoas deslocadas, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas.
Em janeiro, Israel acusou a UNRWA de ter em sua equipe ao menos 12 funcionários que participaram dos ataques do grupo terrorista palestino. A agência decidiu rescindir imediatamente seus contratos e abrir uma investigação, mas antes mesmo que os resultados fossem conhecidos, 18 países anunciaram a suspensão de seus financiamentos para a entidade, incluindo os principais doadores, como Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Japão.
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