Familiares de reféns do Hamas participam pela 1ª vez de reunião oficial da ONU

Parentes de reféns do Hamas participaram do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas na quarta-feira, marcando a primeira vez que representantes de reféns do Hamas participaram de uma reunião oficial da ONU, de acordo com a Missão Israelense em Genebra. (E-D) Ella Ben Ami, filha do refém Ohad Ben Ami, de 55 anos Yarden Gonen, irmã da refém Romi Gonen, de 23 anos Noam Peri, filha do refém de 79 anos | EFE/Pierre Michel Virot MISSÃO ISRAEL EM GENEBRA

A delegação se reuniu com o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, 
Volker Türk, e com representantes de organizações da Cruz Vermelha


Familiares de reféns do Hamas compareceram nesta quarta-feira no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, o que representa a primeira participação de representantes desse grupo em uma reunião oficial da ONU, segundo a Missão de Israel em Genebra.

As três parentes de reféns, Noam Peri, Ella Ben Ami e Yarden Gonen, falaram em nome de organizações da sociedade civil: a União Europeia de Estudantes Judeus, a ONG Monitor e o Congresso Judaico Mundial.

"Nos últimos 173 dias, minha irmã e outras 18 jovens permanecem incomunicáveis em um túnel escuro, sequestradas pelos autores dos atos horríveis de 7 de outubro. Elas são usadas como escravas, submetidas a abuso e exploração sexual", disse Gonen, irmã da refém Romi Gonen, de 23 anos.

Ami, cuja mãe foi libertada, mas o pai, Ohad Ben Ami, de 55 anos, ainda é mantido em cativeiro pelo Hamas, enfatizou que sua mãe "voltou completamente debilitada do sequestro, pois sua saúde piorou muito naqueles dias devido à falta de tratamento".

Peri, filha do refém Chaim Peri, de 79 anos, lembrou que no kibutz Nir-Oz, onde sua família morava, um quarto dos moradores foi morto ou sequestrado.

A delegação se reuniu com o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, e com representantes de organizações da Cruz Vermelha sediadas em Genebra, aos quais enfatizaram a urgência da libertação de seus parentes e de outros reféns.

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