A patrulha de fronteira encaminhou o terrorista para a Equipe de Resposta Tática ao Terrorismo depois que ele fez ameaças aos agentes
A Patrulha da Fronteira dos Estados Unidos deteve um imigrante ilegal libanês, no início de março, que afirmou ser membro do grupo terrorista Hezbollah. O suspeito, de 22 anos, acessou o país pela fronteira do Texas e disse aos agentes que planejava chegar a Nova York e plantar uma bomba na cidade.
Em uma entrevista juramentada, ele afirmou que foi afiliado ao Hezbollah por sete anos e foi membro ativo do grupo terrorista por quatro anos. O imigrante ilegal está detido no escritório policial setor El Paso e aguarda deportação, segundo informou o jornal New York Post, que teve acesso aos documentos.
A patrulha de fronteira encaminhou o terrorista para a Equipe de Resposta Tática ao Terrorismo depois que ele fez ameaças aos agentes. Durante interrogatório no início deste mês, ele afirmou ainda que seu treinamento com o Hezbollah se concentrava na "jihad" e na "matança de pessoas".
Em setembro, um mês depois da guerra no Oriente Médio ter início, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos alertou para um "número crescente de indivíduos" que estão na lista de vigilância terrorista do FBI tentando entrar nos EUA através da fronteira sul do país.
A imigração se tornou um dos pontos cruciais que vão influenciar as eleições de novembro, principalmente após os conflitos se intensificarem entre a gestão Biden e a administração do Texas, que sofreu um revés depois que a Suprema Corte suspendeu a lei que permitia a deportação de imigrantes ilegais que chegassem ao estado. Ainda, o governo federal está processando o Texas para remover uma barreira flutuante de 300 metros, erguida pelo estado no Rio Grande, perto de Eagle Pass.
A inoperância de Biden para conter a atual crise migratória que tem afetado diversos estados, incluindo os governados por democratas, tem preocupado os eleitores e pode acabar transferindo votos para seu provável adversário republicano Donald Trump, que defende em sua campanha uma rigidez quanto à entrada de imigrantes no país.
*Com informações da Gazeta do Povo
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