Os ataques realizados pelos houthis fizeram com que EUA e Reino Unido realizassem operações militares planejadas no Iêmen
Por meio de um pronunciamento realizado nesta quinta-feira (14) em uma emissora do Iêmen, Abdul Malik al-Houthi, líder dos houthis, classificados pelos Estados Unidos como um grupo terrorista, fez declarações que indicam seu desejo por uma escalada nos ataques realizados contra navios ocidentais que transitam no Mar Vermelho.
Em seu pronunciamento, al-Houthi deixou claro o objetivo explícito de seu grupo em impedir que navios ligados a Israel transitem também pelo Oceano Índico em direção ao continente africano.
"Nossa batalha principal é prevenir que navios ligados ao inimigo israelense passem não apenas pelo Mar Arábico, Mar Vermelho e Golfo de Áden, mas também pelo Oceano Índico em direção ao Cabo da Boa Esperança [localizado na África do Sul]", disse ele.
O grupo, que é financiado pelo regime iraniano, vem realizando desde novembro de 2023, um mês após os ataques terroristas do Hamas contra Israel, seus ataques indiscriminados contra navios no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, afirmando que este procedimento é feito em "solidariedade aos palestinos" de Gaza, onde Israel realiza sua ofensiva militar contra o Hamas, visando desmantelar o grupo terrorista e recuperar os reféns capturados que ainda estão no enclave.
Os ataques realizados pelos houthis fizeram com que EUA e Reino Unido realizassem operações militares planejadas no Iêmen, que culminaram na morte de cerca de 34 membros da milícia iemenita. As ações dos houthis fizeram com que empresas redirecionassem suas rotas para viagens mais longas e custosas ao redor do sul da África, tudo isso para escapar de um ataque.
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