O Exército israelense nega a versão da agência e diz que estava protegendo o bem-estar dos civis e das equipes médicas
O número de vítimas causadas na Faixa de Gaza pela guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas subiu neste sábado (30) para 32.705 mortos e 75.190 feridos, após fortes bombardeios e ataques em todo o território palestino nas últimas 24 horas.
"A ocupação israelense cometeu oito massacres contra famílias na Faixa de Gaza, matando 82 pessoas e ferindo 98 em hospitais nas últimas 24 horas", informou o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, em sua contagem diária que inclui as mortes desde a tarde de ontem.
No Hospital al Shifa, que está sob ocupação militar desde 18 de março, "os militares realizaram ataques cruéis contra civis e equipes médicas de dentro do complexo, incluindo execuções, detenções, tortura e deslocamento forçado", afirmou neste sábado a agência de notícias palestina Wafa. O Exército israelense nega a versão da agência e diz que estava protegendo o bem-estar dos civis e das equipes médicas.
Além disso, aviões de guerra israelenses bombardearam diferentes partes da Cidade de Gaza, matando "dezenas de civis palestinos", de acordo com fontes médicas no local. O Exército israelense anunciou em comunicado que havia matado em ataques aéreos dois combatentes que chegaram a um complexo militar para transferir equipamentos e, em uma operação semelhante no centro, matou vários combatentes "tentando transportar armas". Ambas as estruturas militares foram destruídas por bombardeios de helicópteros israelenses.
No Sul, em Khan Younis, tanques e caças do Exército de Israel atacaram a área em torno do Hospital Nasser, informou Wafa agência palestina. Enquanto o Exército israelense confirmou "ataques direcionados" nessa área e em Al Qarara contra a infraestrutura militar do grupo terrorista e seus combatentes.
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